Diabetes na Infância
- gasparinfernanda
- 9 de ago. de 2023
- 2 min de leitura
DIABETES TIPO 1 e Tipo 2 - Conhecendo as diferenças
Diabetes Mellitus caracteriza um grupo de doenças em que há um desequilíbrio na produção ou na função da insulina, que é um dos principais hormônios envolvidos no metabolismo dos carboidratos. Sem insulina, ou com a ação deste hormônio prejudicada, acabamos ficando com o açúcar no sangue muito elevado.
O diabetes Mellitus Tipo 1 é o diabetes mais frequente na faixa etária pediátrica. Diferente do diabetes tipo 2, que é o mais conhecido, o Tipo 1 não é uma doença prevenível e o único tratamento possível é a insulina.
Se você conhece uma criança com diabetes tipo 1, é importante saber que não foram hábitos alimentares nem fatores externos que levaram ao desenvolvimento da doença.
Ele ocorre por fatores diversos, relacionados a mecanismos auto imunes, ambientais e genéticos, e leva à falência das ilhotas de Langerhans - que produzem a insulina - muito mais rapidamente do que no tipo 2.
É importante saber reconhecer os sinais do Diabetes Mellitus Tipo 1:
São eles:
Perda de Peso, muita fome, muita sede e urinar em grande quantidade.
Na presença destes sinais, é importante ir à emergência e ao Endocrinologista Pediátrico.
Após o diagnóstico, é necessário que o paciente passe a utilizar a insulina. Com um bom acompanhamento e conhecimento sobre a doença, junto a métodos adequados de contagem de carboidratos e cada vez mais novidades na tecnologia, os pacientes com diabetes estão tendo cada vez mais qualidade de vida.
O Diabetes Mellitus Tipo 2, é a forma mais conhecida. Nele, fatores relacionados a hábitos alimentares, sedentarismo, e também à genética do paciente, levam à RESISTÊNCIA À INSULINA, ou seja os órgãos não percebem tão bem a ação da insulina e mais insulina é necessária para produzir o mesmo efeito no organismo Com isso, o pâncreas precisa produzir mais insulina e, com o desenrolar da doença, pode, como um motor que é exigido demais, pifar. Com isso, o paciente poderá necessitar de aplicação de insulina externa para controlar a doença.
Bons hábitos alimentares, atividade física e redução de peso são fatores que aumentam a sensibilidade à insulina, reduzindo o risco de Diabetes Tipo 2.

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